Introdução
Este texto continua o relato do texto anterior onde relatava que a pequena criança quando vem para escola trás o conhecimento (capital) cultura de sua família. Fala que a escrita marca o nosso lugar dentro de um contexto histórico pessoal. A leitura desdobra-se em papéis sociais onde há a interação entre as pessoas. A alfabetização e esta identidade social dá-se ao mesmo tempo.
Sobre o prisma do social não há um só tipo de alfabetizações, pois existem várias formas de leitura e escrita, isto permite-nos a verificar as diferentes aprendizagens infantis. Para Erik a escola é o lugar ideal para que a criança aprenda a ler, escrever e sistematizar outros conhecimentos.
Do ponto de vista antropológico alguns estudiosos usam a nomenclatura de “múltiplas alfabetização”. É feito o contraste social onde a pequena criança oriunda de famílias mais abastada tem material farto de leitura e aquela de baixa renda que não tem acesso a esta fartura de leitura. Embora esta diferenciação seja fácil de detectar-se creio que os menos favorecidos também mostrem conhecimento só que de “forma diferentes, mas que formam a nossa realidade e que deveriam ser tratadas não de forma diferenciadas, “mas sim niveladas”, mas só que dá trabalho!!!
A escola deve com seus profissionais de educação respeitarem o capital dos discentes e através destas montarem um projeto mútuo de trocas de saberes onde ambos enriqueçam-se.
Exemplos de relação entre o uso de linguagem oral e a alfabetização inicial.
Este tópico desdobra-se em três exemplos: o primeiro fala de escolha de uma língua para aprender-se a escrita e a leitura, a nível de Brasil, tudo bem! E o caso das pequenas crianças indígenas que tem a dificuldade de aprender 2 línguas, esta realidade deveria e deve ser vista. Aqui alio 2 contextos: Urbano e rural!
O segundo fala das variações onde poderíamos inserir o regionalismo, que para nós brasileiros não é problema, mas somos enriquecidos com a variedade lingüística de palavras nas nossas regiões brasileiras; e o 3º exemplo fala em como construir uma história, apesar das diferenças de contextos, os da zona rural tem mais facilidade para isto, pois convivem com a realidade contada e não estruturam algo hipotético! Aprofundando mais um pouco estes 3 exemplos poderíamos dizer que há uma preocupação exagerada com pesquisas de estudiosos de linguagem, são proveitosas sim! Mas geram estereótipos! Tenho esta preocupação. Hoje em dia temos visto algo muito interessante onde é usado a lei para reconhecer direitos de cidadãos brasileiros, mas fracionados em brancos, negros indígenas, como assim? A pequena criança ter o direito de falar e escrever sua língua e a etnia negra ter o “direito” por lei de aprender a sua cultura na escola, ora este saber ele já trás enraizado na sua identidade, pois recebeu esta através do capital cultural de sua família! A questão é preconceituosa não somos uma cultura brasileira, fazemos parte de uma colcha de culturas, e isto é que mostra o enriquecimento da cultura de nosso país onde todos podem contribuir com o seu saber seja regionalismo, sotaque,tupi-guarani ou de palavras oriundas da África. E sabemos que a língua escolhida para o ensino não é neutra, neste mister quero compartilhar uma prática docente de dezesseis anos atrás, quando lecionava para uma turma de pequenas crianças cearenses onde o sotaque delas em nada prejudicava o seu aprendizado, confesso que nesta troca de saberes quem saiu enriquecido fui eu!
Em relação à estrutura no processo de alfabetização também posso relatar outra experiência, com estes discentes, cada dia de aula, eles escreviam uma frase sobre algo que tinham, observado no caminho da escola e cada qual compartilhava em sala; com isto elas na só aprendiam novas palavras, mas começavam a estruturar seus pensamentos. Continuando o registro de histórias, estes alunos sempre compartilhavam histórias reais e vividas por eles, o que denota algo mais vivo, pois não são inventadas e demonstraram fatos vividos por eles, tanto naquele dia ou semana de aula.
Aqui inseri fatos rurais no qual o regionalismo foi respeitado, onde os discentes tinham plena liberdade de expressar-se segundo sua cultura. O docente deve permitir que cada experiência diferente de seu discente possa manisfestar-se em classe, ainda que não seje de padronização da escola.
Concluindo podemos registrar que os discentes precisam de estímulos nos conceitos que eles encontram dificuldades em sala de aula, jamais fora deste contexto, pois este favorece a aprendizagem em seu grupo. Um fato relatado em aula foi que “não devemos restringir os conhecimentos: música, arte, idiomas, língua padrão, etc”, aos nossos alunos por serem de origem humilde, eles tem o direito de aprendizado geral. E que este deve ser o nosso desafio como futuros docentes em tentar mudar a nossa educação.
Este texto continua o relato do texto anterior onde relatava que a pequena criança quando vem para escola trás o conhecimento (capital) cultura de sua família. Fala que a escrita marca o nosso lugar dentro de um contexto histórico pessoal. A leitura desdobra-se em papéis sociais onde há a interação entre as pessoas. A alfabetização e esta identidade social dá-se ao mesmo tempo.
Sobre o prisma do social não há um só tipo de alfabetizações, pois existem várias formas de leitura e escrita, isto permite-nos a verificar as diferentes aprendizagens infantis. Para Erik a escola é o lugar ideal para que a criança aprenda a ler, escrever e sistematizar outros conhecimentos.
Do ponto de vista antropológico alguns estudiosos usam a nomenclatura de “múltiplas alfabetização”. É feito o contraste social onde a pequena criança oriunda de famílias mais abastada tem material farto de leitura e aquela de baixa renda que não tem acesso a esta fartura de leitura. Embora esta diferenciação seja fácil de detectar-se creio que os menos favorecidos também mostrem conhecimento só que de “forma diferentes, mas que formam a nossa realidade e que deveriam ser tratadas não de forma diferenciadas, “mas sim niveladas”, mas só que dá trabalho!!!
A escola deve com seus profissionais de educação respeitarem o capital dos discentes e através destas montarem um projeto mútuo de trocas de saberes onde ambos enriqueçam-se.
Exemplos de relação entre o uso de linguagem oral e a alfabetização inicial.
Este tópico desdobra-se em três exemplos: o primeiro fala de escolha de uma língua para aprender-se a escrita e a leitura, a nível de Brasil, tudo bem! E o caso das pequenas crianças indígenas que tem a dificuldade de aprender 2 línguas, esta realidade deveria e deve ser vista. Aqui alio 2 contextos: Urbano e rural!
O segundo fala das variações onde poderíamos inserir o regionalismo, que para nós brasileiros não é problema, mas somos enriquecidos com a variedade lingüística de palavras nas nossas regiões brasileiras; e o 3º exemplo fala em como construir uma história, apesar das diferenças de contextos, os da zona rural tem mais facilidade para isto, pois convivem com a realidade contada e não estruturam algo hipotético! Aprofundando mais um pouco estes 3 exemplos poderíamos dizer que há uma preocupação exagerada com pesquisas de estudiosos de linguagem, são proveitosas sim! Mas geram estereótipos! Tenho esta preocupação. Hoje em dia temos visto algo muito interessante onde é usado a lei para reconhecer direitos de cidadãos brasileiros, mas fracionados em brancos, negros indígenas, como assim? A pequena criança ter o direito de falar e escrever sua língua e a etnia negra ter o “direito” por lei de aprender a sua cultura na escola, ora este saber ele já trás enraizado na sua identidade, pois recebeu esta através do capital cultural de sua família! A questão é preconceituosa não somos uma cultura brasileira, fazemos parte de uma colcha de culturas, e isto é que mostra o enriquecimento da cultura de nosso país onde todos podem contribuir com o seu saber seja regionalismo, sotaque,tupi-guarani ou de palavras oriundas da África. E sabemos que a língua escolhida para o ensino não é neutra, neste mister quero compartilhar uma prática docente de dezesseis anos atrás, quando lecionava para uma turma de pequenas crianças cearenses onde o sotaque delas em nada prejudicava o seu aprendizado, confesso que nesta troca de saberes quem saiu enriquecido fui eu!
Em relação à estrutura no processo de alfabetização também posso relatar outra experiência, com estes discentes, cada dia de aula, eles escreviam uma frase sobre algo que tinham, observado no caminho da escola e cada qual compartilhava em sala; com isto elas na só aprendiam novas palavras, mas começavam a estruturar seus pensamentos. Continuando o registro de histórias, estes alunos sempre compartilhavam histórias reais e vividas por eles, o que denota algo mais vivo, pois não são inventadas e demonstraram fatos vividos por eles, tanto naquele dia ou semana de aula.
Aqui inseri fatos rurais no qual o regionalismo foi respeitado, onde os discentes tinham plena liberdade de expressar-se segundo sua cultura. O docente deve permitir que cada experiência diferente de seu discente possa manisfestar-se em classe, ainda que não seje de padronização da escola.
Concluindo podemos registrar que os discentes precisam de estímulos nos conceitos que eles encontram dificuldades em sala de aula, jamais fora deste contexto, pois este favorece a aprendizagem em seu grupo. Um fato relatado em aula foi que “não devemos restringir os conhecimentos: música, arte, idiomas, língua padrão, etc”, aos nossos alunos por serem de origem humilde, eles tem o direito de aprendizado geral. E que este deve ser o nosso desafio como futuros docentes em tentar mudar a nossa educação.
Francisco Cosmo da Silva Júnior
Chico, antes de fazer minhas consideracoes, quero chamar atencao para alguns errinhos que cometeu: "trás"(verbo trazer), tipo de alfabetizações (concordancia) , “múltiplas alfabetização”(concordancia).
ResponderExcluirSobre a reflexao, voce fez um excelente apanhado. Ha algumas ideias importantes que voce refletiu de forma muito cuidada. Muito bom!