A autora começa com um questionamento sobre como dá-se a ascendência do conhecimento.
Ela responde que devemos detectar os graus do saber em uma data circunstância, a problemática é como identificar este processo e como aparece este aprendizado. Neste processo quando a leitura e a escrita são processadas não de forma mecânica, mas através da realidade social do individuo poderemos perceber o que levou a este saber.
É apresentado algumas fases deste processo que não entendi, mas pesquisando na apostila “Alguns métodos e estudos práticos de educação bilíngüe intercultural” compilado e organizado por Margaret Ruth encontrei explicações mais esclarecidas as quais parafraseio abaixo:
1ª frase – icônico / primitivo “O docente requisitou que a criança escrevesse a palavra “gato”, o discente fará através do estágio icônico (desenho) descrevendo uma relação primária quanto a escrever. Caberá o educador detectar a distinção do seu desenho e letras, para significar objetos, pessoas, etc, enfim o seu entorno social.
2ª fase – pré silábico: Neste estágio o aluno repetirá o mesmo processo de escrever a mesma palavra gato só que fará isto tentando escrever letras, esta é feita de forma simples e sem sentido, pois a criança nem conhece o que é uma sílaba, mas há a tentativa de representar esta palavra, que não precisa ser as letras do alfabeto. O aluno sabe que a escrita é diferente dos desenhos.
3ª fase – Silábico: ainda repetindo a mesma palavra “gato”, usando letras ou não, esta fase é mais avançada que a anterior porque entende que cada sílaba é um sinal, este conhecimento é algo mais consistente quanto à escrita.
4ª fase – Silábico – alfabético: Nesta a criança já percebe os sons e entende que há uma letra para cada som que ela distingue, mesmo assim ela usa representações não convencionais.
· Borboleta – bobeta / mariposa – ma ip sa (esta criança já sabe que mariposa tem letras m, a, i, p, s, a ela já pré letrada.
5ª fase – Alfabético: Cada som é simbolizado por uma letra, através de representações convencionais.
· Mato – mato
Estes dados foram observados na escola Candanga para avaliar o estágio em que a criança estava em relação a escrita, isto facilitaria para que o currículo não fosse repetido.
A autora deste texto fala dos símbolos não-icônicos (letras e números) onde a criança representa as letras, vogais, números sem uma distinção de conceitos que ela fará mais adiante. O docente aprende que não deve misturar letras de imprensa com cursivas numa frase, a questão é mais de estética do que a sua funcionalidade criamos regras sem sentido para aprendizado de nossos alunos. A problemática deste texto concentrará-se em como dar-se o progresso de ler e escrever na sua estrutura desdobrando-se entre o todo e as partes que o constituem. Partindo do pressuposto que as letras fazem parte de um conjunto por quê estudá-las de forma fracionada.
Fala da correlação que o discente faz do número de letras quanto a sua representação escrita, para isto a criança aprende mais um dado que deve acrescentar-se mais uma letra no plural de uma palavra (gato / gato(s) ).
Francisco Cosmo da Silva Júnior.
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Chico, a reflexao do texto esta muito boa. Alem disso, voce completa com outros materiais, o que demonstra que esta estudando e procurando compreender melhor o assunto. Muito bom! Parabens pelo trabalho!
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