segunda-feira, 27 de julho de 2009

Reflexão do texto 6 (aprenda a ler e a escrever: uma proposta construtivista)

Antes de iniciarmos as considerações sobre este texto e necessário distinguirmos dois fatos: a mecanização da leitura feita sem um contexto histórico social alienatório do mundo da criança e o aprendizado no construtivismo que se desdobra da seguinte forma: o discente lê, entende e aprende e assim percebemos que houve o entendimento do conteúdo repassado. A criança quando representa cada letra ela pensa que esta representando uma sílaba de palavra. Elas vão aos poucos decodificando o que está escrito, esta tem a preocupação com o significado das palavras. Neste ínterim há o conflito de níveis deste conhecimento. O discente só entra no nível silábico quando já faz a separação das sílabas.
A criança apresenta algumas dificuldades ao escrever seu nome como no caso de Andréia que começou a escrever seu nome da direita para a esquerda para nós isso seria estranho, mas um fato interessante o hebraico lê se da direita para a esquerda. Ela vai fazendo uma separação silábica das letras, nesta etapa ocorre o primeiro conflito este leva o discente à diminuição das letras para tentar amenizar o embate dela. A aluna entra num segundo problema, pois seu nome termina com a letra “a” aqui ela vai precisar da ajuda de um mediador neste processo de aprendizado. Neste a visão construtivista procura fazer uma análise do que a criança já conhece da leitura e da escrita para poder fazer a intervenção pedagógica.
Resumindo esta problemática podemos assinalar quatro posicionamentos que o aluno tem em relação a alfabetização: primeiro levanta questões para equacionar dificuldades da leitura e da escrita, estas questões aparecem na interação com os textos escritos e com a visão que os autores desse texto fornecem, a criança fórmula reposta de conceitos no seu conflito educacional e por fim este discente reconstrói seu conhecimento através do saber aprendido anteriormente ( ela faz reconstruções ), simplificando este último idem diríamos que o aluno absorve o conhecimento e confronta-o aumentando-o. Não esquecendo-nos que estes conflitos geram interação de conhecimentos, aqui ocorre a tematização. Nesta conjuntura de alfabetização a utilização de texto e imprescindível, pois este tem uma função social. Na leitura dos diferentes textos o discente distingue o princípio de quantidade mínima de letras e o de variedade interna desta. No primeiro caso ela percebe que a palavra bela é menor que a bonita e no segundo o discente não lêem grafemas repetidos porque para esta todas são iguais. Depois de certo tempo o discente já começa a distinguir os vários textos o que denomina-se intencionalidade comunicativa. Segundo a hipótese do nome a criança já aos doze anos domina o acréscimo ou ausência de artigos no seu uso da linguagem. É feita também a distinção do que está escrito e o que realmente a criança leu. Como assim ? Quando a criança lê um texto ela não percebe os espaços em branco no texto lido e ela subtrai alguma palavra. Neste caso o discente media o problema explicando que entre estes espaços há outra palavra. Para a autora isto refere-se a uma questão de conceito. O texto também apresentou a identidade de forma na qual o descente percebe que o docente falou a mesma coisa, mas com menos palavras. A criança entende este processo repetindo as palavras em silabas conforme o som pronunciado de cada parte partindo do nível pré silábico para a escrita silábica com isso ela vai aprendendo que os grafemos reportam-se as sílabas.
Posteriormente as crianças de quadro anos aproximadamente poderão recontar as histórias e poesias contadas por seus familiares. Dentro deste contexto o discente começa a colocar em ordem gráfica os textos porque ela já distingue a linguagem de conversação da linguagem escrita. A escritora deste trabalho compara os diversos métodos de alfabetização: fonético, global, sintético e analítico com o construtivismo, este adapta-se melhor a pratica docente pois leva em consideração a ótica, o contexto histórico, social e familiar do aluno. Teberuski e Colomer registra que para entendermos a aprendizagem de uma maneira não reducionista, temos que mudar necessariamente nossa visão sobre a alfabetização e sobre o processo de leitura e de escrita (a construção do conhecimento sobre a escrita, 2003 ).
É sob esta citação que farei a correlação de minha prática. Quando fiz uma pergunta ao docente da presente disciplina (TAE 1 ) sobre a questão da alfabetização tradicional versus a alfabetização construtivista de hoje foi por que aprendi a ler e a escrever com a primeira e agora na metade do curso de pedagogia tenho aprendido de forma parcial como futuramente poderei alfabetizar os discentes de forma mais dinâmica. Pois anteriormente numa das postagens anteriores falei cerca da minha experiência de alfabetizar algumas crianças no interior do Ceará, e isto deu-se através do método tradicional ‘ABC’ que não está fora de moda, mas que tem que ser readaptado ao século XXI e que aprendemos com aqueles que nos antecederam. Faço este relato, pois dentro de mim ouve este embate, pois no mês passado fiz um estágio de observação numa escola municipal de 34 horas, onde pude constatar que criança de 4 e 5 anos tiveram o mesmo ensino de outrora e fiz o seguinte questionamento a mim mesmo como mudaria esta situação ? Aprendi consultando outro professor de outra disciplina e a uma colega de turma que também ensina que devemos adaptar o antigo junto com as novas teorias educacionais (uma mesclagem), aí sim vislumbrei a resposta do meu conflito. Dentro deste contexto educacional presente da alfabetização infantil adquiri o conhecimento de que não aprendemos sozinhos! Que não ensinamos de forma isolada! Que os doscentes aprendem com os seus discentes e confesso que neste estágio aprendi muito com estas pequenas crianças!

Apresentação dos descritores 10 e 11

Descritor 10 (Apresentação da síntese conclusiva)



Quero começar o relato da dificuldade em assimilar o que fora pedido, por isso houve o atraso de algumas postagens e em abrir o blog também, pois precisei da ajuda de um casal de amigo e de uma colega que deu o formado da cor de fundo. Agora sim podemos assinalar o que foi possível fazer.
Teríamos que fazer toda a relação e conexão de TAE 1 de forma digitalizada fazendo link com outros assuntos. Consultando novamente o texto “construindo o portfólio eletrônico” de Ivanildo Amaro de Araújo podemos rever o objetivo geral que era de entender como era o desenvolvimento da língua escrita e oral na educação infantil e os específicos que era de como ocorria o letramento nesta educação, refletir as grades curriculares e construir novo método para essa nova faixa etária.
Sendo que a proposta da emenda baseava-se na construção do conhecimento sobre a escrita baseada em dois teóricos: Luria e Emília Ferreira. A descrição dos métodos de alfabetização desdobrados no ensino oral e escrito na educação infantil. Com a leitura e escrita de texto com a mediação do docente e por fim propor novos métodos para esta aprendizagem. Mediante o exposto acima não foi fácil percorrer essa trajetória preferiria ter feito de forma manuscrita, pois teria mais tempo, mais concentração e preencher o quesito de datas das postagens de formas mais livre, a data desta prejudicou o meu aprendizado.
Reinterei-me do que é a avaliação formativa e entendi que esta faz que aprendamos de verdade, sem nenhum constrangimento de nota e principalmente que evoluímos no nosso próprio ritmo!
Que neste processo a função primordial do docente é a mediação auxiliando nas dúvidas e propondo alternativas de aprendizagem. A minha aprendizagem deu-se também na interação com os colegas e como fazer o blog quais os textos a serem lidos e reflexionados e a respostas de algumas dúvidas, também pude fazer a comparação de alguns blogs com o meu. Com ajuda pude colocar um vídeo, sim um vídeo, que valeu a pena, pois fizemos e planejamos esta tarefa em grupo, demorou a colocar no ar pois não configurava, mas finalmente o filho foi gerado. As reflexões não foram completas mais as que foram feitas foram válidas no sentido de não pararmos no tempo, mas prosseguirmos introduzindo o que for modernizado, partindo do princípio que não é por que todo mundo faz é que devemos fazê-lo, mas sim, refletir do seguinte modo: É necessário? É viável? Então por que não introduzir na educação. Tornei-me mais critico no bom sentido, de distinguir as teorias e aplicar a melhor necessidade do aluno.
Li todos os textos inclusive as reportagens, mas tive dificuldade em assimilar o conteúdo pois eram densos, mas esforcei-me, pesquisei correlacionei com outros textos para ter pelo menos uma visão panorâmica do assunto dos textos arquivados. Começando pelo “Construindo o portfólio eletrônico” que originou os blogs dos discentes, quero ressaltar que a sua matriz poderia se manuscrita, mas que assimilei o necessário. Das reportagens: “Aprendizagem” e “Ele não pode faltar”, o que chamou-me atenção foi a forma de ensinar o alfabeto de forma dinâmica e não de forma mecânica como aprendemos em nossa infância.
Do texto “Processos iniciais de leitura e escrita absorvi que podemos usar o lúdico no processo alfabetizador e que este não precisa ser ensinado sem vida, pois o discente gosta de brincar e por que não fazer isto brincando. Para mim os textos “Leitura, texto e sentido”, “Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual” e o texto “Oralidade e escrita perspectivas para o ensino de língua materna” foram os mais difíceis de assimilação, mas também aprendemos algo com eles como o caso dos diversos tipos de textos: crônica, prosa, poesia, jornais, revistas, classificados, rótulos de produtos, etc, O último destes 3 textos fiz a tarefa em dupla com o Tiago a qual foi feita avaliada, devolvida e refeita para corrigir o que estava faltando. Na seqüência aparece o texto “Contexto de alfabetização na aula” onde foi relatada a experiência e influência do contexto familiar e social na educação das crianças’. Já no texto “Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva social-lingüística” relata a experiência de alfabetização em outros países destacando a educação bilíngüe. O artigo “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” fala em como dar se os diversos níveis do aprendizado da criança na escrita de linguagem e por fim encerramos o semestre com o texto “A construção do conhecimento sobre a escrita”, onde distinguimos os níveis pré-silábico, silábico e alfabético.

Descrito 11 (avaliação final do processo de construção do portfólio)

A avaliação deste processo que teve começo, meio e fim desdobrou-se de forma complexa, mas não estamos acostumados a ter autonomia e por que estaremos avaliando a nós próprios, há um conflito de papéis, pois estamos acostumados a estar do outro lado da questão que é ser avaliado e agora nós é que vamos exercer esta função. O meu propósito geral conforme foi postado em maio alcancei, pois era “alargar o conhecimento acerca desta disciplina e interagir com os demais colegas de classe”, o primeiro alcancei parcialmente o segundo cheguei ao objetivo, pois consegui fazer algumas mudanças no portfólio. Dos três propósitos específicos consegui alcançá-los, pois consegui ler outros textos correlatos a matéria, na medida do possível atingimos a tarefas requisitadas ainda que com atraso eu consegui exercitar a prática da teoria no estágio I. Gostaria de ter mais tempo para fazer um trabalho melhor e mais organizado do que o presente. Em relação ao objetivo dos 10 descritores a serem atingidos creio que a maioria foi contemplada de forma coerente com as dificuldades do percurso.
Nesta segunda parte do semestre consegui realizar todas as tarefas ainda que de forma ofegante. Conseguimos fazer um vídeo em grupo, foi legal. Os descritores de um a quatro foram plenamente satisfeitos. Tive dificuldades nos descritores de 5 a 7, mas conseguimos saná-los.
No item 9 inserimos comentários de alguns textos relacionados ao tema em sala de aula e agora estamos finalizando com os descritores 10 e 11 que foram alcançados parcialmente. Pude verificar que avancei nesta segunda etapa com a perseverança de alcançar o que fora anteriormente requisitado e que valeu a pena, quero ratificar o item de paciência para com o professor desta disciplina e que na próxima etapa seja oferecida a opção de fazer o portfólio manuscrito.

Francisco Cosmo da Silva Júnior

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Considerações suplementares do texto 5

O barato de compreender esta problemática é a progressão do conhecimento em escrever fazendo um diagnostico para que o professor tenha condições de fazer uma intervenção no aprendizado de criança. É colocado o conceito de tematização onde em sala o professor Ivan citou a quiçá da criança quando começa a engatinhar que não é um processo fácil, e quando ela desloca-se para alcançar a mãe. Da mesma forma é o processo de conhecimento parcial que chegará a um conhecimento maior. Na teoria de Piaget o conceito de assimilação desdobra-se na aquisição de um saber, aprender e não memorizar, é compreender como o discente vai expressando o que ele vai entendendo.
Há problemas de cognição começando novéis de representação (de desenhos). Em como a criança escreve seu nome, as palavras (as que têm 3 a 4 anos) se não tiver pressão para aprender, esta irá assimilar o que aprendeu. Na pré-alfabetização enfrenta estes problemas e tenta resolvê-los montando uma história em quadrinhos. Anteriormente comentamos sobre a hipótese de quantidade mínima, gostaríamos de acrescentar que para a criança, cada palavra tem um determinado número de letras, por exemplo, a palavra avião seria escrito de forma extensa e formiga diminuta. Há também o registro da “desiquilibração” onde a criança no 1º dia escreve uma palavra e no 2º dia ela esquece o que escreveu causando um conflito de conhecimento.
Fala também do estágio onde o aluno escreve errado o seu nome, observei esta problematização no mês de junho no estágio I, onde em sala observei que um aluno havia escrito em linguagem icônica, para ele estava certo, auxiliei-o apagando o que não estava correto, o que foi feito depois corretamente. O detalhe que observei é que as crianças escrevem o seu nome de forma mecânica e não por entender todas as letras que compõe o seu nome, a primeira letra do seu nome elas conseguem assimilar com facilidade, neste caso a turmas era de 5 anos.
Na hipótese silábica o docente pode intervir de forma pedagógica usando contextualizações em sala de aula através do nome crianças, a data de aniversários destes. Na variação interna a criança alterna a ordem das letras para escrever uma palavra: MALA, FALA, BALA.

A criança para escrever uma palavra, ela conta as sílabas (bo-ne-ca) e vai acrescentando as letras, aqui dá-se a transição do nível silábico para o alfabético.

Francisco Cosmo da Silva Júnior

quarta-feira, 1 de julho de 2009

REFORMULAÇÃO DO EXERCÍCIO REFLEXIVO

Oralidade e escrita
(Perspectivas para o ensino de língua materna)

A língua, falada e escrita, no decorrer dos últimos anos foi investigada exaustivamente por vários estudiosos. Pode-se evidenciar nesses estudos que existem diversas interpretações e linhas de pensamento, mas que há um certo ponto de concordância ao evidenciarem que a fala deve ocupar um lugar de destaque no ensino de uma língua, contrariando antigas teorias.
Segundo Biber, culturalmente os homens aprendem a falar antes de escrever e, individualmente, as crianças aprendem a falar antes de ler e escrever.

Ensino da língua na escola

Ao chegar à escola, a criança precisa aprender que a língua que ela fala não é homogênea. Precisa-se trabalhar com ela as mais variadas representações lingüísticas, variando do mais formal ao coloquial utilizado no dia a dia. No Brasil, por exemplo, há uma notória diferença entre o que é falado no Estado do Rio Grande do Sul e o que é dito na Bahia. Em algumas vezes, encontramos diferenças até em uma mesma cidade e essas variações precisam ser conhecidas pelo educando.

A organização da fala e da escrita

Para tentarmos prosseguir no estudo da língua, é importante saber como caracterizar a conversação. Esta é definida como uma atividade que precisa de no mínimo duas ou mais pessoas (interlocutores) que participem e se alternem entre si sobre um assunto de interesse comum. Esses interlocutores, devem possuir o mesmo direito no que se refere a escolha do tema da conversa, que pode ser realizada face a face ou por outros mecanismos como telefone, via internet, entre outros.

Estrutura de uma conversação

Ventola destaca alguns elementos de uma conversação que serão caracterizados a seguir:

Tópico/Assunto: Estabelece e mantém relacionamentos sociais, pois propicia o contato entre os participantes de uma conversa. Imaginemos dois amigos conversando sobre um determinado assunto, por exemplo.

Papéis dos Participantes: Os participantes desempenham vários papéis, dependendo da situação em que se encontram.

Modo: É determinado pelo objetivo da interação. Ele pode ser mais formal ou nada formal, como numa conversa entre dois adolescentes via internet, por exemplo.

Meio: É o canal de comunicação entre os participantes. Pode ser face a face, via telefone etc.

IMPORTANTE: O aspecto interacional pode determinar a estrutura da conversação. Um individuo irá se expressar de uma forma, quando for pedir um empréstimo bancário e se expressar de outra completamente diferente ao se dirigir ao seu irmão numa conversa normal do dia a dia, por exemplo.

Texto falado

Dittmann considera as seguintes características básicas para melhor entendermos o texto falado.
a) interação entre pelo menos dois falantes;
Precisa-se de um entendimento entre os participantes, o tema da conversa deve ser de conhecimento e aceitação de ambos.
b) ocorrência de pelo menos uma troca de falantes;
Não fica caracterizado uma conversação se somente um dos indivíduos tiver o monopólio da fala e o outro participante não conseguir se expressar, nem entender o que o outro diz.
c) presença de uma seqüência de ações coordenadas;
Há a necessidade de um início, meio e fim.
d) execução num determinado tempo;
O evento comunicativo precisa acontecer em um determinado tempo. É inviável iniciar um diálogo e o outro participante só responder um dia depois.
e) envolvimento numa interação centrada.
Ambos devem ter o direito de aceitar ou não o tema proposto. O interesse deve ser comum entre os participantes.
Podemos visualizar que a feitura de um texto falado corresponde a uma atividade social que necessita de interações entre no mínimo dois indivíduos que possuam algum objetivo em comum.

Níveis de estruturação do texto falado

A estrutura da conversação se organiza em diferentes níveis. A seguir, será caracterizado o nível local e global:
Local: A conversação se estabelece por meio de turnos em que os participantes necessitam de um “ponta pé inicial” de alguém. As falas vão se desenvolvendo uma após a outra e no decorrer da conversa pode ocorrer mudança de assunto, volta ao assunto inicial, hesitação etc.
Global: Acontece da mesma maneira que o global, mas a formulação do texto obedece a algumas normas específicas da organização global.
Para ocorrer essa estrutura, há a necessidade de um conhecimento prévio e partilhado entre os participantes, pois no decorres da conversa poderá haver uma digressão (desvio do tópico discursivo) de uma determinada fala como foi exemplificado na ilustração a seguir:

Falante 1: Menegildo, você vai no casamento da Zélia?

Falante 2: Não sei! Estou indo pro trabalho agora e lá vou ver se vai dar pra eu ir.

Falante 1: Você vai verificar se estará de plantão no sábado?

Falante 2: Sim.
O falante 1 só entendeu a primeira resposta, pois sabe que Menegildo é médico e costuma dar plantões nos finais de semana, ou seja há um conhecimento compartilhado entre ambos.

Coesão e coerência no texto falado

Alguns estudiosos atribuíram alguns termos para explicarem a coerência e coesão que são características básicas de um texto. Logo abaixo, tentaremos parafrasear os estudos de Fávero no que diz respeito à coesão:
Coesão referencial: Destaca-se a repetição de uma mesma palavra ou expressão.
Ex) Eu gosto de estudar... mas estudar matemática é muito complicado, pois preciso estudar várias fórmulas que são difíceis de decorar.
A alta incidência de repetições no texto favorece a coesão. Eu acredito que repete várias vezes uma palavra ou expressão nos dá a impressão de que possui um vocabulário muito limitado.
Coesão recorrencial: pode-se utilizar outras palavras para explicar o que se entendeu (paráfrase).
Ex) Falante 1:Nossa! O carro dele deve estar a mais de 100 km por hora...
Falante 2: É verdade! Ele está voando baixo...
Coesão seqüencial: Utiliza-se conectores que vão dando continuidade aos turnos.
Ex) Falante 1:Eu cheguei tarde? E daí?
Falante 2: daí que vai ser descontado do seu pagamento. (lembra a Bozena)

Estrutura do texto falado

O texto nos aponta que há quatro elementos básicos que contribuem par a estruturação do texto falado. Logo a seguir tentaremos caracterizá-los:

Turno: É o conjunto das falas produzidas pelos participantes, incluindo o silêncio. Eles se alternam entre si.
Exemplo: O Sr. diretor da FEBF irá discursar neste momento:
Bom... eu gostaria de agradecer a todos pela...

Tópico discursivo: Podemos dizer que é o foco/tema da conversação.
Exemplo: Margarida, vamos fofocar sobre as roupas das mulheres desta festa?

Marcadores conversacionais: elementos verbais, lingüísticos utilizados numa fala.
Ex) sorriso, o jeito de olhar, o choro etc.

TEXTO II
FÁVERO, Leonor L. Andrade, Maria Lúcia C. V. AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino da língua materna. 6. Ed., São Paulo: Cortez, 2007.

Fávero, Leonor Lopes
Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua
materna/Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia da Cunha V de
Oliveira Andrade, Zilda Gaspar Oliveira de Aquino. – 6. ed. –
São Paulo: Cortez, 2007.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Postagem do texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” (2ª parte)

Aparece o conceito de equilibração onde procura atribui-se a cada letra uma sílaba para formar uma palavra o que denota uma equivalência numérica, isto gerará a hipótese silábica. Quer dizer que a criança usa este processo na escrita. A criança faz isto pois aprendeu a contar os objetos. A autora registra que “para saber quantas letras serão necessárias, a única coisa a fazer é contar as sílabas da palavra, antes de começar a escrever”, eu mesmo quando menino fiz isto.
Quer dizer que a criança ainda que pequena, ela começa a estruturar conceitos complexos ainda que por partes para chegar a um todo.
Este processo sofre na sua estrutura variações internas onde a criança procura não repetir as letras nas palavras. Este princípio subdividi-se em duas fases: na primeira o aluno evita repetir a letra por duas vezes e na segunda fase não repetir a mesma série de letras numa palavra. Aqui começa a ter uma mudança qualitativa, pois a criança acha que não pode ler palavras distintas onde as letras são repetidas, isto causa uma busca na arrumação da escrita que visa gerar um aperfeiçoamento. Parte deste processo observei no estágio I (crianças de 5 anos) onde alguns escreviam seus nomes, mostravam a docente de classe, esta dizia que estava inexato, eles retornavam a escrever da mesma forma gerando uma inquietação para que conduzisse ao acerto, alguns conseguiram. O que segundo a autora denomina-se “germe da combinatória”. Na hipótese silábica os alunos usam diferentes letras para diferentes palavras conforme sua necessidade de escrever. Neste processo ela usa qualquer letra para ir marcando as sílabas e a autora explica isto da seguinte forma “Qualquer letra pode representar qualquer sílaba, tal como ocorre no caso de qualquer objeto, quando ele está sendo computado dentro de um conjunto; qualquer objeto pode ser o “terceiro” em um conjunto, e o “primeiro” em outro, dependendo somente de sua posição na série, e não de suas propriedades intrínsecas”, isto levará ao nível de aquilibração.

“A interpretação da escrita antes da leitura convencional”

Como já sabemos que a criança quando vem a escola ela já trás conhecimentos de leitura que será aperfeiçoado. Partindo do uso deste aprendizado poderá detectar-se a dificuldade ou a facilidade na leitura. Neste processo será usado o visual e o não-visual, este desdobra-se com o conhecimento da língua materna e o primeiro dá-se através dos livros com as letras, palavras e desenhos. Nesta etapa deve-se verificar-se quais deste 2 tipos a criança já possui, aí sim poderemos partir para a leitura, aqui é frisado que leitura não é “a informação visual + informação não-visual” sim reconhecer de forma bem nítida o que está escrito e entender a sua significação. É apresentado algumas pesquisas, nestas um menino chamado Santiago (3 anos, classe médio) associou a palavra carro como a um carrinho de brinquedo exposto numa loja e que na verdade estava escrito a palavra México, com isto percebemos que o texto de uma dada situação está interligado a um contexto histórico. Foi observado que “o que está realmente escrito” em um texto não é considerado” o que pode ser lido (Fevereiro, 1978).
As crianças reconhecem algumas funções da escrita, mas nem sempre reconhecem o seu valor escrito o que denomina-se “a hipótese do nome” então o texto escrito tendo sido interpretado e mantido este por algum tempo caracteriza o primeiro passo na conservação do significado. Foi mostrado alguns dados de crianças do México (favelas) onde foi caracterizado que estas fazem assimilação das informações aos poucos, um conceito de cada vez. São citadas vários exemplos das dificuldades das crianças e este artigo finaliza que não devemos , separar o ensino de Matemática da Língua Portuguesa, concordo plenamente.

Francisco Cosmo da Silva Júnior

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Entrevista sobre Ed. Infantil e Alfabetização com a Profa Débora Rodrigues - Parte I - PRODUTORES: Erika,Francisco, Jéssica,Jorvan, Karla e Tiago

Entrevista sobre Ed. Infantil e Alfabetização com a Profa Débora Rodrigues - Parte II - PRODUTORES: Erika,Francisco, Jéssica,Jorvan, Karla e Tiago

Postagem do texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem”. (1ª parte desta postagem)

A autora começa com um questionamento sobre como dá-se a ascendência do conhecimento.
Ela responde que devemos detectar os graus do saber em uma data circunstância, a problemática é como identificar este processo e como aparece este aprendizado. Neste processo quando a leitura e a escrita são processadas não de forma mecânica, mas através da realidade social do individuo poderemos perceber o que levou a este saber.
É apresentado algumas fases deste processo que não entendi, mas pesquisando na apostila “Alguns métodos e estudos práticos de educação bilíngüe intercultural” compilado e organizado por Margaret Ruth encontrei explicações mais esclarecidas as quais parafraseio abaixo:

1ª frase – icônico / primitivo “O docente requisitou que a criança escrevesse a palavra “gato”, o discente fará através do estágio icônico (desenho) descrevendo uma relação primária quanto a escrever. Caberá o educador detectar a distinção do seu desenho e letras, para significar objetos, pessoas, etc, enfim o seu entorno social.

2ª fase – pré silábico: Neste estágio o aluno repetirá o mesmo processo de escrever a mesma palavra gato só que fará isto tentando escrever letras, esta é feita de forma simples e sem sentido, pois a criança nem conhece o que é uma sílaba, mas há a tentativa de representar esta palavra, que não precisa ser as letras do alfabeto. O aluno sabe que a escrita é diferente dos desenhos.

3ª fase – Silábico: ainda repetindo a mesma palavra “gato”, usando letras ou não, esta fase é mais avançada que a anterior porque entende que cada sílaba é um sinal, este conhecimento é algo mais consistente quanto à escrita.

4ª fase – Silábico – alfabético: Nesta a criança já percebe os sons e entende que há uma letra para cada som que ela distingue, mesmo assim ela usa representações não convencionais.
· Borboleta – bobeta / mariposa – ma ip sa (esta criança já sabe que mariposa tem letras m, a, i, p, s, a ela já pré letrada.

5ª fase – Alfabético: Cada som é simbolizado por uma letra, através de representações convencionais.
· Mato – mato

Estes dados foram observados na escola Candanga para avaliar o estágio em que a criança estava em relação a escrita, isto facilitaria para que o currículo não fosse repetido.

A autora deste texto fala dos símbolos não-icônicos (letras e números) onde a criança representa as letras, vogais, números sem uma distinção de conceitos que ela fará mais adiante. O docente aprende que não deve misturar letras de imprensa com cursivas numa frase, a questão é mais de estética do que a sua funcionalidade criamos regras sem sentido para aprendizado de nossos alunos. A problemática deste texto concentrará-se em como dar-se o progresso de ler e escrever na sua estrutura desdobrando-se entre o todo e as partes que o constituem. Partindo do pressuposto que as letras fazem parte de um conjunto por quê estudá-las de forma fracionada.
Fala da correlação que o discente faz do número de letras quanto a sua representação escrita, para isto a criança aprende mais um dado que deve acrescentar-se mais uma letra no plural de uma palavra (gato / gato(s) ).

Francisco Cosmo da Silva Júnior.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Postagem do texto “Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização inicial na Escola: Perspectiva Sociolingüística” de Erik Jacobson.

Introdução

Este texto continua o relato do texto anterior onde relatava que a pequena criança quando vem para escola trás o conhecimento (capital) cultura de sua família. Fala que a escrita marca o nosso lugar dentro de um contexto histórico pessoal. A leitura desdobra-se em papéis sociais onde há a interação entre as pessoas. A alfabetização e esta identidade social dá-se ao mesmo tempo.
Sobre o prisma do social não há um só tipo de alfabetizações, pois existem várias formas de leitura e escrita, isto permite-nos a verificar as diferentes aprendizagens infantis. Para Erik a escola é o lugar ideal para que a criança aprenda a ler, escrever e sistematizar outros conhecimentos.
Do ponto de vista antropológico alguns estudiosos usam a nomenclatura de “múltiplas alfabetização”. É feito o contraste social onde a pequena criança oriunda de famílias mais abastada tem material farto de leitura e aquela de baixa renda que não tem acesso a esta fartura de leitura. Embora esta diferenciação seja fácil de detectar-se creio que os menos favorecidos também mostrem conhecimento só que de “forma diferentes, mas que formam a nossa realidade e que deveriam ser tratadas não de forma diferenciadas, “mas sim niveladas”, mas só que dá trabalho!!!
A escola deve com seus profissionais de educação respeitarem o capital dos discentes e através destas montarem um projeto mútuo de trocas de saberes onde ambos enriqueçam-se.

Exemplos de relação entre o uso de linguagem oral e a alfabetização inicial.

Este tópico desdobra-se em três exemplos: o primeiro fala de escolha de uma língua para aprender-se a escrita e a leitura, a nível de Brasil, tudo bem! E o caso das pequenas crianças indígenas que tem a dificuldade de aprender 2 línguas, esta realidade deveria e deve ser vista. Aqui alio 2 contextos: Urbano e rural!
O segundo fala das variações onde poderíamos inserir o regionalismo, que para nós brasileiros não é problema, mas somos enriquecidos com a variedade lingüística de palavras nas nossas regiões brasileiras; e o 3º exemplo fala em como construir uma história, apesar das diferenças de contextos, os da zona rural tem mais facilidade para isto, pois convivem com a realidade contada e não estruturam algo hipotético! Aprofundando mais um pouco estes 3 exemplos poderíamos dizer que há uma preocupação exagerada com pesquisas de estudiosos de linguagem, são proveitosas sim! Mas geram estereótipos! Tenho esta preocupação. Hoje em dia temos visto algo muito interessante onde é usado a lei para reconhecer direitos de cidadãos brasileiros, mas fracionados em brancos, negros indígenas, como assim? A pequena criança ter o direito de falar e escrever sua língua e a etnia negra ter o “direito” por lei de aprender a sua cultura na escola, ora este saber ele já trás enraizado na sua identidade, pois recebeu esta através do capital cultural de sua família! A questão é preconceituosa não somos uma cultura brasileira, fazemos parte de uma colcha de culturas, e isto é que mostra o enriquecimento da cultura de nosso país onde todos podem contribuir com o seu saber seja regionalismo, sotaque,tupi-guarani ou de palavras oriundas da África. E sabemos que a língua escolhida para o ensino não é neutra, neste mister quero compartilhar uma prática docente de dezesseis anos atrás, quando lecionava para uma turma de pequenas crianças cearenses onde o sotaque delas em nada prejudicava o seu aprendizado, confesso que nesta troca de saberes quem saiu enriquecido fui eu!
Em relação à estrutura no processo de alfabetização também posso relatar outra experiência, com estes discentes, cada dia de aula, eles escreviam uma frase sobre algo que tinham, observado no caminho da escola e cada qual compartilhava em sala; com isto elas na só aprendiam novas palavras, mas começavam a estruturar seus pensamentos. Continuando o registro de histórias, estes alunos sempre compartilhavam histórias reais e vividas por eles, o que denota algo mais vivo, pois não são inventadas e demonstraram fatos vividos por eles, tanto naquele dia ou semana de aula.
Aqui inseri fatos rurais no qual o regionalismo foi respeitado, onde os discentes tinham plena liberdade de expressar-se segundo sua cultura. O docente deve permitir que cada experiência diferente de seu discente possa manisfestar-se em classe, ainda que não seje de padronização da escola.
Concluindo podemos registrar que os discentes precisam de estímulos nos conceitos que eles encontram dificuldades em sala de aula, jamais fora deste contexto, pois este favorece a aprendizagem em seu grupo. Um fato relatado em aula foi que “não devemos restringir os conhecimentos: música, arte, idiomas, língua padrão, etc”, aos nossos alunos por serem de origem humilde, eles tem o direito de aprendizado geral. E que este deve ser o nosso desafio como futuros docentes em tentar mudar a nossa educação.
Francisco Cosmo da Silva Júnior

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Postagem da 1ª parte de auto-avaliação dos blogs em aula.

Rio de Janeiro, 08 de junho de 2009.




No dia 4 do corrente mês houve a apresentação dos blogs dos alunos. O primeiro a apresentar-se foi o Magno que mostrou o seu blog não por aulas, mas por temas destas. Depois foi a Daniele que mostrou o seu blog de cor negra que segundo ela era parecido com ela e assim transcorreu os demais. Também apresentei o meu, foi gratificante ver que algo está sendo gerado e que poderá melhorar, pois agora está mais light! Foi bom ver cada colega fazendo a sua apresentação, para mim o mais legal foi ver o blog de cada um, e que não eram iguais.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tarefas Atrasadas

Rio de janeiro, 25 de maio de 2009.


O que é Avaliação Formativa? É um processo de atividade de mão dupla, pois avalia não só o discente, mas principalmente o docente; este sempre deve perceber até que ponto está progredindo ou regredindo seu método de ensino. Nesta avaliação o aluno não percebe que está sendo avaliado o que permite algumas vantagens como: o não estresse de fazer-se uma prova com data marcada, ele rende mais e de forma cooperativa como os demais discentes. Para mim o benefício maior é que não se espera para avaliar os alunos somente em provas escritas, mas em várias oportunidades e de forma mais justa, pois releva-se o tempo de amadurecimento dos discentes. A estes são dadas várias oportunidades de manifestarem o seu aprendizado de forma mais enriquecedora, pois o padrão de avaliação na é rígido e sim flexível e com isto o docente poderá identificar as dificuldades dos seus alunos e corrigi-las desde o começo do ano letivo.

Fonte: “Construindo Portfólio Eletrônico,” Ivanildo Amaro de Araújo.

Reflexões sobre as reportagens:

1. “Aprendizagem”


Neste conto Flávio Carneiro fala do dia ocupado de uma mãe que não dá a devida atenção a sua filha. Esta ao contrário procura sempre despertar a empatia desta com perguntas. A lição que tiro deste conto é que devemos aprender com as pequenas coisas! E relaciono isto a prática docente, principalmente na educação infantil, onde precisamos de professores empáticos preocupados com as dificuldades de cada discente. Faze-nos lembrar de um professor que devido à dificuldade de um aluno parava a aula e ensinava-o de uma forma individual e logo a dificuldade foi sanada e este discente passou a acompanhar os demais alunos.

2. “Ele não pode faltar”

A reflexão que faço desta reportagem da Nova Escola (março de 2009) de autoria de Clélia Cortez é de forma pessoal, pois no ano de 1992 tive uma turma de alfabetização na zona rural composta de 10 alunos. Destes 9 saíram alfabetizados, na época o método usado foi a cartilha do ABC, não tinha nenhum preparo pedagógico, estava iniciando o 2 º grau com formação leiga para ensinar num projeto do governo (Logos); agora fazendo a correlação com este artigo percebo que podemos usar o mesmo método de forma mais inteligente, coerente e de forma dinâmica, inclusive esta era a minha indagação de como ensinar o abecedário de forma nova. Agora descobri em como fazê-lo.


Reflexão sobre o texto “ Leitura, Texto e Sentido.”

Neste texto faz-se 3 perguntas: O que é ler? Para que ler? Como ler? Responderei de forma leiga, ler é saber entender o que está escrito independente se for a leitura de um jornal ou um livro. Lemos por obrigação, por lazer, de forma espontânea e finalmente lemos naturalmente sem ter a pressão de entender tudo! A resposta pode parecer simplória, mas respondi como um leitor que sempre teve o prazer da leitura, a começar pelas folhas de jornais enroladas em ovos. Não foi preciso ler os clássicos, muitas vezes a erudição é mal usada, vemos o exemplo da “Academia Brasileira de Letras” berço do alto saber, este que durante anos esteve fechado ao povo comum, só agora a “Academia” abre as portas e seus “iminentes imortais” visitam as escolas e doam coleções de livros. O texto não deve estar preso em suas estruturas e normas rígidas como folhas secas, mas sim como o orvalho que cai e refresca a nossa mente.

Reflexão sobre o Texto “Leitura, Sistemas de Conhecimentos e processamento Textual”

Segundo Koch (2002) precisamos de 3 tipos de conhecimentos para entender um texto escrito: o gramatical, conhecimento geral e o provido nas relações sociais. Agora fico pensando naquela pessoa que não sabe escrever o próprio nome! Lingüisticamente ela estaria descartada do nosso mundo “alfabetizado”. Ainda ontem, não sei mensurar a data ou época quando o conhecimento era passado e repassado de forma oral e este chegou até nós e podemos saber até onde houve acréscimos ou decréscimo desta História. Creio piamente que o saber deve ser socializado de forma livre, sem regras, aí sim poderemos entender e aprender de verdade, a quiçá da leitura de Cordel que é de tradição oral e escrita.

Francisco Cosmo da Silva Júnior

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tarefas Atrasadas e Refeitas

Rio e Janeiro, 20 de maio de 2009.


Propósito geral do portfólio: através deste alargar o conhecimento acerca desta disciplina (Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa I) e interagir com os demais colegas.
Propósito específico: Tentar ler outros textos relacionados a esta matéria, aceitar os desafios das tarefas pedidas, enfim exercitar a prática da teoria.

O que espero do professor no processo de elaboração/ Construção do portfólio?
Espero colaboração e supervisão.

Atividade Refeita
Objetivo: Ensinar a criança de 6 anos a ler a partir do abecedário.

Atividade Reformulada: O processo desta atividade será dada da seguinte forma: Na 1ª parte será mostrada no quadro todo o alfabeto incluindo as letras (w, k e y) recentemente reintegrada a nossa língua. Na 2ª parte quando elas já dominarem estas letras começaremos a formar sílabas. Neste ínterim montaríamos um jogo de letras feito pelas crianças para que estas na prática começassem a formar palavras do seu cotidiano. Na 3ª parte começaríamos a ensinar pequenas frases , pois elas já saberiam formar palavras, conjuntamente teriam uma aula prática onde teriam objetos que tivessem relação com as frase aprendidas, com isto poderemos formar pequenos textos dos conceitos aprendidos.

Reflexão: Esta atividade tem como objetivo estimular este educando a desenvolver a leitura de pequenos textos baseados no seu cotidiano, através do reconhecimento das letras, desdobrando-se no conhecimento de sílabas, formação de frases e finalmente alcançando o objetivo de reconhecer e ler pequenos trechos, mas de acordo com suas atividades pessoais de aprendizagem de forma dinâmica. Com isto criança poderá a entender as relações sociais de seu convívio.

Qual a diferença entre gênero textual e tipologia textual?

Dentre as fontes consultadas não foi fácil responder este questionamento. O gênero textual é um texto que tem estrutura, é escrito de forma elegante e tem a quem destinar-se. Exemplos este gênero são carta, o artigo, o conto, o romance, o poema.
É o tipo textual pode ser classificado de forma tão rígida como o gênero textual, pois tem várias finalidades, embora seu principal objetivo seja transmitir informações. Outra característica do tipo é que ele é de número limitado em relação ao gênero textual, dentro deste ocorre a intertextualidade (um gênero com a função de outro) segundo Marcuschi. Temos exemplos do tipo na narração, descrição, exposição, argumentação e diálogo. Para Travaglia o gênero textual tem um serviço social e este cita o caso de escrever um e-mail para um amigo e que não é a mesma coisa que escrever o mesmo para uma universidade. Já Marcuschi não relata esta prática social.

Fonte:
· Enciclópedia do estudantes, volume 08
· Marcuschi, L.A.(2002), “Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade”
· Travaglia, L.C. (1991), “Um Estudo – Textual Discursivo do Verbo no Português – Tese de Doutorado"
Francisco Cosmo da Silva Júnior

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I


Rio de Janeiro, 06 de maio de 2009.
Objetivo: Ensinar a criança de 6 anos a ler a partir do reconhecimento do abecedário.
Atividade:O processo desta atividade será dada nas seguintes etapas: na 1ª mostrarei todo o alfabeto no quadro, na 2ª identificarei as consoantes, na 3ª será mostrado as vogais. Na 4ª parte pedirei as crianças que tragam alguns utensílios de casa como: frutas, objetos, etc. que comecem com as letras do abecedário para que juntos possamos identificar cada elemento que eles trouxerem com as letras aprendidas.Reflexão: Esta atividade tem com objetivo de estimular o educando de 6 anos a desenvolver a compreensão na leitura através do ensino do abecedário, mas de forma prática e concreta.
Francisco Cosmo da Silva Júnior

Carta de Apresentação

Rio de Janeiro, 8 de maio de 2009.

Saudações

Venho através desta carta apresentar-me perante os futuros leitores do meu blog. Sou aluno do 5º Período de Pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluiminense, localizada na, Vila São Luiz - Caxias. Poucos conhecem esta Instituição que vem destacando-se não só no cenário de Rio de Janeiro, mas nacionalmete também. O meu propósito de fazer esta graduação é de lecionar futuramanete, pois tive a experiência de ensinar a 16 anos atrás. Foi uma experiência maravilhosa, trabalhei por 1 ano e 4 meses alfabetizando uma turma de 11 alunos; que era composta de 10 aluno que não sabiam ler e 1 aluna da 2ª série, isto na zona rural. Consegui alfabetizar 9 alunos e foi devido a este fato com prática atual de lecionar aos domingos ensino religioso a uma classe de jovens de várias idades que prestei vestibular em 2007, hoje tenho tenho a plena convicção que quero lecionar, embora os desafios da educação sejam grandes, mas como Davi conseguiu derrubar Golias, também espero com outros vencermos os obstáculos futuros em nossa carreira de professor!!!!!
Até logo!!!!!
Francisco Cosmo da Silva Júnior